Satwa, lançado por Lailson e Lula Côrtes no início de 1973 é o primeiro disco independente da música brasileira moderna (embora em toda história da MPB o pioneirismo seja atribuído ao LP Feito em casa, de Antônio Adolfo). Satwa foi bravado nos estúdios da extinta gravadora Rozenblit, no Recife, com Lailson tocando uma craviola, e Lula Côrtes um tricódrio (instrumento que adquiriu no Marrocos). O disco tem ainda a participação de Robertinho do Recife. Totalmente instrumental (Lailson conta que não quis submeter letras à Polícia Federal, como se era obrigado na época da ditadura militar), Satwa não foi muito divulgado, tocou um pouco nas emissoras locais, e tornou-se uma espécie de lenda da música brasileira, até que no ano passado foi redescoberto nos Estados Unidos, e relançado naquele país pelo selo Time-lag. Lailson seguiu a carreira de desenhista e cartunista, premiadíssimo, enquanto Lula Côrtes continuou na música. Em 1980, lançou O gosto novo da vida, pela Ariola, e Rosa de sangue, pela Rozenblit. Nos anos 90, integrou-se à geração manguebeat, e voltando a fazer shows e a gravar. Lailson formou bandas de blues, entre as quais a Bluebróders, e participou do CD A turma do beco do barato, que reuniu vários músicos que fizeram a cena underground do Recife nos anos 70.
Lula Cortês e Lailson - Satwa
01 - Satwa
01 - Satwa
02 - Can i be Satwa
03 - Alegro Piradíssimo
04 - Lia, a rainha da noite
05 - Apacidonata06 - Amigo
07 - Atom
08 - Blues do cachorro muito louco
09 - Valsa do Cogumelo
10 - Alegria do Povo
03 - Alegro Piradíssimo
04 - Lia, a rainha da noite
05 - Apacidonata06 - Amigo
07 - Atom
08 - Blues do cachorro muito louco
09 - Valsa do Cogumelo
10 - Alegria do Povo
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